quinta-feira, 28 de julho de 2011

Uma Homenagem a John Stott.


A morte de Amy Winehouse chocou o mundo, mas o que deveria realmente tê-lo chocado era sua vida desregrada, fazendo da sua casa a CasaDoVinho (literalmente) e das drogas, o que a levou a morte. O mundo sente a falta de Amy e, por isso, fizeram o maior alarde saindo em todos os tablóides britânicos e do mundo a sua morte.
Contudo, o mundo não sentirá falta de outro símbolo, desta vez digno de imitação, homem qual o “mundo não era digno”. Morreu ontem aos 90 anos o escritor John Robert Walmsley Stott,(27.04.1921 – 27.07.2011). Homem que deixou marcas profundas na história do cristianismo moderno, foi um pastor Anglicano, era britânico mas cidadão do mundo, pois era um dos maiores líderes cristãos do mundo (se não o maior escritor cristão ainda vivo).
Foi Presidente da Igreja All Souls em Londres desde 1950. Estudou na Trinity College Cambrigde, onde se formou em primeiro lugar da classe tanto em francês como em teologia, era Doutor honorário por varias universidades, na Inglaterra, nos Estados Unidos e no Canadá.
Seus livros formaram o pensamento de muitos cristãos em todo o mundo. Escreveu mais de 40 títulos e centenas de artigos, além de outras contribuições à literatura cristã.
Entre os seus títulos estão: Cristianismo Básico, Crer é Também Pensar, Porque Sou Cristão, A Cruz de Cristo, Eu Creio na Pregação, Firmados na Fé, Cristianismo Equilibrado, Entenda a Bíblia, Cristianismo Autêntico, O Perfil do Pregador e Ouça o Espírito, ouça o mundo dentre muitos outros. Cristianismo Básico, considerado por muitos a obra mais importante (Para mim A Cruz de Cristo), vendeu mais de 2 milhões de cópias e já foi traduzido para mais de 60 línguas.

Billy Graham chamou John Stott de "o mais respeitável clérigo no mundo hoje".

Seguem algumas afirmações de Stott, extraídas de algumas de suas obras:

Apesar da grande importância do seu ensino, exemplo e obras de compaixão e poder, nenhuma destas coisas ocupava o centro da missão de Jesus. O que lhe dominava a mente não era viver, mas dar a sua vida”. A Cruz de Cristo, Editora Vida, p. 25.

O amor não é egoísta. A essência do amor é abnegação. O mais miserável dos homens pode ocasionalmente demonstrar nobreza de caráter, mas isso resplandecia na vida de Jesus como uma chama cujo brilho é inextinguível” – Cristianismo Básico, Ed. Ultimato, p. 56.

Ressentimo-nos das intrusões de Cristo à nossa vida privada, sua exigência de nossa homenagem, sua expectativa de nossa obediência. Por que é que Ele não cuida de seus próprios negócios, perguntamos petulantemente, e nos deixa em paz? A essa pergunta Ele instantaneamente responde dizendo que nós somos o seu negócio e que jamais nos deixará sozinhos” – A Cruz de Cristo, Ed. Vida, p. 47.

Confesso ser crente na necessidade indispensável da pregação, tanto para o evangelismo quanto para o crescimento saudável da igreja. A situação contemporânea torna mais difícil a pregação, mas não a torna menos necessária” – Eu Creio na Pregação, Ed. Vida, p. 9.


Sei que Deus o tem em bom lugar.

Forte abraço amigo e até breve.



Fonte: http://www.christiantoday.com/

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