segunda-feira, 19 de julho de 2010

Ai de vós Batistas, Anglicanos, Presbiterianos.....hipócritas!!


Esse sermão de Mark Driscol é como um soco no estômago, mas eu realmente gostei muito.

O sermão foi na Desiring God Conference de 2008.

Assista e me diga o que achou.

Abraço a todos.

Aqui está o link: Sermão


Já que ninguém comentou aqui vai o meu comentário!


O PERIGO DA RELIGIOSIDADE

Mateus 23.

Estes dias ouvi um sermão do Rev. Mark Driscoll que foi pregado na Conferência Desiring God (Desejando Deus) de 2008. Esta é uma conferência anual organizada pelo Dr. John Piper com forte ênfase reformada.

Driscoll pregou em Mateus 23 de uma forma bem diferente a que acostumamos ouvir. Ao lermos Mateus 23 é comum só conseguirmos ver Jesus falando para os “religiosos”, homens que haviam se sentado na cadeira de Moisés (vs. 2). Para muitos de nós eles eram homens muito ruins, a ponto da palavra “fariseu” ser sinônimo de “filho do diabo”, “ímpio” ou marca de uma pessoa que não ama a Deus. Entretanto a palavra fariseu significa “separado” e tem o mesmo significado de “santo” nos Evangelhos. O que deixamos de saber é que eles eram defensores das Escrituras, lutavam contra as heresias, eram sérios, corajosos, bíblicos, por causa deles houve a perpetuação das Escrituras entre as gerações nas sinagogas, representavam os doutores da lei e os conhecedores da Palavra de Deus. Justamente por causa disso, por serem doutores da lei, há quem pense, entre os evangélicos, que ser “Doutor da Lei” é algo ruim! É o mesmo que dizer que conhecer as Escrituras seja algo ruim. Infelizmente essa tem sido a postura de muitos de nós com relação a este texto e aos fariseus, ou seja, nele Jesus esta sempre falando para os outros não para nós mesmos.

Contudo, cada um de nós, de certa forma, é um fariseu. Isso acontece porque as vezes agimos como religiosos convencidos de nossa justiça própria, entregamos os nossos dízimos, fazemos as nossas orações diárias, lemos a Palavra, fazemos tudinho como se estivéssemos seguindo uma lista de tarefas a serem cumpridas e assim como os fariseus nos esquecemos da justiça, da misericórdia e da fidelidade (vs. 23) e, por isso, estamos sempre prontos para julgar. Buscamos as minúcias em tudo, como cegos, coamos a mosca e engolimos camelos (vs. 24), lutamos para manter o exterior limpo, mas mantemos o interior cheio de rapina e intemperança (vs. 25), ficamos “bonitos” por fora onde todos vêm, exceto Deus que vê o coração!

Portanto irmãos, ao lermos este texto, analisemos as nossas vidas à luz do que Jesus está ensinando, entendendo que a salvação é pela fé somente e que toda e qualquer forma de justiça própria deve ser abandonada e, principalmente, que a única forma de sermos livres do inferno (vs. 33) é Cristo morrendo em nosso lugar.

Pense nisso.


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